Obstétrico do 1º Trimestre

O início de tudo.

O que esperar do exame?

O ultrassom do primeiro trimestre é um dos exames mais importantes da gestação. Ele fornece informações essenciais sobre o desenvolvimento inicial do bebê e ajuda a garantir que tudo está indo bem nos primeiros meses da gravidez.

Quando ele deve ser realizado?

Esse exame é indicado para gestantes entre 7 e 10 semanas, contadas a partir do primeiro dia da última menstruação (DUM) o u quando o beta-hcG está acima de 2500 mUI/mL. É geralmente o primeiro ultrassom da gestação, realizado após o teste positivo de gravidez.

O que é avaliado?

Durante esse ultrassom, buscamos confirmar:

Se a gestação está localizada dentro do útero (descartando gravidez ectópica).

Presença do saco gestacional e da vesícula vitelínica.

Presença do embrião com batimentos cardíacos.

Número de embriões (gravidez única ou gemelar).

Idade gestacional mais precisa, através da medida do comprimento cabeça-nádega (CCN).

Principais complicações.

Esse ultrassom também é importante para detectar, de forma precoce,

algumas situações que merecem atenção:

Gravidez ectópica (fora do útero)

Gestação anembrionada (sem embrião visível)

Aborto retido ou em andamento.

Hematoma subcoriônico (possível causa de sangramentos no início da gravidez)

A detecção precoce de qualquer alteração permite um cuidado mais rápido e direcionado, protegendo a saúde da gestante e do bebê.

Por que não fazer antes

de 7 semanas?

Antes das 7 semanas de gestação, muitas vezes ainda não é possível visualizar o embrião ou identificar os batimentos cardíacos. Isso pode gerar ansiedade desnecessária e a falsa impressão de que algo está errado, quando na verdade a gestação ainda está muito inicial.

Quando fazer antes

de 7 semanas?

Quando a paciente apresenta sangramentos ou dor abdominal

Quando há suspeita de gravidez ectópica (fora do útero)

Em casos de fertilização in vitro ou tratamentos para engravidar

Nesses casos, o exame precoce é feito para garantir que a gestação está evoluindo bem e que não há riscos à saúde da mãe.

Mas, na maioria das vezes, o exame NÃO MOSTRARÁ o embrião.

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